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Nos dias 6 e 7 de setembro, Mucugê se transformou no grande palco do mountain bike nacional. A 12ª edição do Desafio Mucugê Raça Forte de MTB reuniu mais de 400 ciclistas de diferentes estados e atraiu aproximadamente 2 mil visitantes para a região da Chapada Diamantina.
A prova foi válida pelo ranking brasileiro XCS3 da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), além de somar pontos para os campeonatos baiano e nacional da modalidade.
O evento contou com três percursos principais:
Ultra Pro (150 km) – para os atletas mais experientes e de alto rendimento;
Sport (60 km) – percurso intermediário com desafios técnicos;
Light (35 km) – trilha de menor exigência física e técnica, perfeita para iniciantes.
As largadas aconteceram em frente ao Cemitério Bizantino, um dos cartões-postais da cidade, passando por trilhas cinematográficas, subidas intensas, descidas técnicas e single-tracks que testaram a resistência física e mental dos participantes.
Além do aspecto esportivo, o Desafio Mucugê movimentou toda a economia local. Hotéis, pousadas, restaurantes, comércio e serviços turísticos tiveram alta demanda durante o feriado prolongado.
Os visitantes também puderam conhecer atrativos históricos e culturais como o Museu Vivo do Garimpo, o Projeto Sempre Viva e as tradicionais manifestações da cidade.
No campo social, a organização promoveu a arrecadação de alimentos na retirada dos kits e incentivou ações educativas, premiando alunos da rede municipal com bicicletas através de concursos de redação.
O evento reforça o compromisso com a preservação ambiental: os percursos foram mapeados para evitar áreas sensíveis e os atletas orientados a manter a trilha limpa, minimizando o impacto na natureza.
Com apoio da Sudesb, Setur e Setre, além de patrocínios via FazAtleta, o Desafio Mucugê consolida-se como um dos principais eventos de ciclismo do Brasil, fortalecendo a imagem da Chapada Diamantina como destino de turismo esportivo e sustentável.
Atletas de diferentes regiões brilharam nas trilhas, como a dupla Gerald Bispo e Marcelinho de Assis, do Extremo Sul da Bahia, que conquistaram o título na categoria dupla Pro. Para eles, a vitória simbolizou não apenas o resultado esportivo, mas a força do ciclismo regional e a capacidade de superação de cada atleta.